Há 30 anos atuando na advocacia trabalhista e sindical, o ESCRITÓRIO SÍLVIA MOURÃO se fez presente no ato contra a extinção da Justiça do Trabalho e dos direitos dos trabalhadores brasileiros, ocorrido na manhã da última segunda-feira (21), em frente ao Tribunal Regional do Trabalho – 8ª Região, com a participação de entidades como a Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 8ª Região – AMATRA8 e a Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas – ABRAT, além da Ordem dos Advogados do Brasil Seção Pará.
O ato, ocorrido em Belém e em diversas outras cidades por todo o país, demonstra a união das entidades associativas dos advogados e dos magistrados em torno de um objetivo comum: a conservação das conquistas históricas dos trabalhadores, consagradas na Constituição de 1988, dentre as quais a existência de um Justiça especializada, humanizada e comprometida com a celeridade processual, que é uma necessidade em se tratando de causas de natureza alimentar.
Mesmo diante da recente alegação da Presidência da República, de que não possui nenhum projeto visando extinguir ou alterar a estrutura do judiciário trabalhista, o escritório entende que não pode fragilizar no compromisso de defesa da classe trabalhista, pois as políticas para o setor sempre podem ser modificadas, além de que não adianta manter a Justiça do Trabalho se a legislação social for desmantelada, empurrando milhões de brasileiros para a informalidade, o desemprego, o sub-emprego ou a exploração sem defesa.
Pesquisa do Instituto Datafolha divulgada no último dia 5 de janeiro revelou que 57% dos brasileiros se opõem à redução dos direitos trabalhistas, pauta que, por inúmeras vezes, foi anunciada como meta pelo atual governo. Desse modo, urge manter vigilância e proatividade na luta incessante pela conservação dos direitos laborais.
