Em: 11/09/2019

A greve de 16 dias dos servidores do Poder Judiciário do Pará chegou ao fim após reunião realizada no último dia 4, quando a categoria profissional e a Presidência do Tribunal de Justiça chegaram a um acordo, já na segunda rodada de negociação.

A delicada equação entre as pautas econômicas dos trabalhadores e a possibilidade de resposta, pelo poder público, foi resolvida pelo pacto de reposição da inflação do período 2018/2019, mediante reajuste de 2%, com efeitos retroativos a maio/2019, seguindo-se a implementação integral do resíduo inflacionário de 2,86% no exercício de 2020, em parcelas e sem efeito retroativo, sendo: 1% no mês de março (por ocasião da data-base, que não será prejudicada, ficando assegurada a reposição de seu próprio resíduo inflacionário, se houver); 0,86% em setembro; e 1% em novembro. Este cronograma constará de anteprojeto de lei a ser encaminhado à Assembleia Legislativa do Estado do Pará, após aprovação pelo Pleno do TJPA.

Já no que tange às pautas administrativas, ficou decidida a instalação de mesa permanente de negociação, após 15 de setembro, com reuniões ordinárias mensais.

Afora a louvável abertura ao diálogo por parte do TJPA, tais conquistas somente foram possíveis graças ao empenho do Sindicato dos Funcionários do Judiciário do Estado do Pará (SINDJU), atuando por seus diretores e por sua assessoria jurídica, nas pessoas dos advogados José Marinho Gemaque Júnior e Eduardo Suzuki Sizo, do Escritório Sílvia Mourão Advogadas Associadas. E demonstram a importância da união dos trabalhadores e do fortalecimento de seus sindicatos.

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